FLAGRANTES DO BEM

Estimular a leitura, é a peça fundamental para que as pessoas ampliem seus conhecimentos e tenham uma vida mais criativa. Assim como, colabora na melhora da escrita e no pensamento crítico.

 

Conforme relata a araranguaense Sayonnara Martins de Carvalho, a família de seus pais, é como a maioria das famílias brasileiras, de não leitores. Entretanto, os seus pais foram exceções. Seu Vanderlei, sempre ofereceu um ambiente enriquecido de conhecimento no convívio familiar.

 

”Ele comprava gibis na rodoviária, e eu os lia avidamente. Lembro da minha primeira leitura, Helena – de Machado de Assis. Meu pai, sempre lia o jornal antes de sair para o serviço, e havia uma seção que indicava livros, filmes e atrações, foi assim que eu descobri It – de Stephen King e Os Sete – de André Vianco”, declara.

 

Os livros concederam a Sayonnara, a liberdade para estar em outros lugares, viver aventuras, amores, muitas outras realidades e fantasias. Depois que seu pai faleceu, sua mãe continuou incentivando a busca por conhecimento e educação ainda mais.

 

”A biblioteca que herdamos só foi multiplicando, até o dia em que minha mãe me falou: “Seria bom se outras pessoas pudessem ter acesso aos nossos livros”. Precisei de maturidade para desapegar deles, que essas histórias fariam histórias para outras pessoas”, destaca.

 

Sayonnara revela que havia quase mil livros em casa, e destes, 300 receberam um novo destino. Inicialmente, ela vendeu e doou alguns por rede social, mas não ficou satisfeita. Desta forma, fez sua primeira doação para a APAE de Araranguá, com a série “Beijada por um anjo”.

 

”Pensei que poderia alcançar um público maior ao doar para a Biblioteca Municipal. Afinal, quando eu era adolescente já peguei muitos empréstimos na mesma, e sei da dificuldade de adquirir títulos mais atuais. Daí em diante, vou encerrando algumas séries de livros e levando para a biblioteca. Acho que minha última doação foi a série Os Bridgertons – da Julia Quinn. A sensação é maravilhosa, parecida quando eu doava sangue”.

 

Sayonnara destaca saber, que no nosso país não há muito incentivo para a leitura e há também a falsa percepção de que leitura é para pessoas cultas ou de classes mais altas.

 

”Quando na verdade, é para qualquer pessoa, de qualquer idade e em qualquer lugar. Basta encontrar algo interessante que gosta de ler, pois toda biblioteca é um lugar mágico, em que tudo é possível”, conclui.

 

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