Prefeito honra compromisso assumido por Câmara de Vereadores com entidades.

Cinco entidades beneficiadas com primeira etapa do projeto “Câmara Solidária”, recebem oficialmente R$ 70 mil através de transpasse de recursos

 

Araranguá

 

As entidades assistenciais que realizam trabalhos sem fins lucrativos, podem ser consideradas “braços” do poder público. No município não é diferente. Em meio a tantas entidades que atuam de forma responsável e autonomamente, algumas se destacam pela forma de atender a população vulnerável e dependente deste aporte. Foi pensando nestas instituições, que a  Câmara de Vereadores de Araranguá destinou no primeiro semestre do ano, R$70 mil dos seus recursos próprios, para ajudá-las através do projeto “Câmara Solidária”.

A entrega oficial dos recursos foi marcada por uma solenidade na segunda, 14, no gabinete do prefeito, Mariano Mazzuco (PP), onde representantes das 05 primeiras entidades contempladas assinaram o termo do convênio. A Apae, Adadar, Lar São Vicente de Paulo, Albergue São Marcos e Escoteiros Ariringuá foram as escolhidas, por procurarem o Legislativo em busca da ajuda.  Com a presença da secretária de Assistência Social, Alice Aguiar e o governador distrital do Rotary Club, José Alberto Noldin, o momento foi agradecimento. “Precisamos agradecer a Câmara de Vereadores por dar este suporte para o Executivo e poder ajudar estas instituições. Se não fosse o projeto Câmara Solidária e esta parceria, muitas áreas não teriam sido atendidas”, agradeceu o prefeito.

O evento contou ainda com a presença do presidente da Câmara, Daniel Viriato Afonso (PP), os vereadores, Cristiano Tano (PP), Jacinto Dassoler (PP), Marcio Tubinho (PP), Ronaldo Soares (PMDB), Paulinho Souza (PSD), João Abílio Pereira (PRB), Paulo Roldão (PSDB), Luciano Pires (PSB), Neno Fontoura (PPS) e Adão Vidrinho dos Santos (PR). “Temos que reconhecer o apoio de todos os vereadores neste projeto. Aproveitamos para anunciar que neste segundo semestre do ano, faremos o possível para que mais entidades sejam contempladas”, discursou em nome dos vereadores o presidente, Daniel.

 

Trabalho das entidades

 

Os R$ 70 mil do convênio serão rateados entre as entidades selecionadas nesta primeira etapa da “Câmara Solidária”. A partir da assinatura do termo, elas respiram mais aliviadas. “Esta colaboração do Legislativo tem que ficar na história e que sirva de exemplo”, disse o presidente da Apae, Dionel Silva. A associação é responsável atualmente pelo atendimento de 190 alunos. Da mesma forma agradeceu o representante do Rotary Club, que mantém o Lar São Vicente de Paulo, Sr. Cláudio Roberto. “Estamos muito felizes com a contribuição e precisamos exaltar o trabalho dos vereadores em abdicar de algumas regalias para ajudar a sociedade”, complementou.

Além do Albergue São Marcos e a Adadar – instituição ligada a igreja Assembléia de Deus e que atende crianças e adolescentes, o Grupo Escoteiros Ariringuá também foi contemplado. O grupo que tem como lema “Deus, pátria e o próximo”, já desenvolveu atividades com 250 crianças e adoslecentes desde a sua fundação na cidade em 1999. “Em nome das mais de setenta crianças que atualmente fazem parte dos escolteiros e dos nossos voluntários, tenho muito a agradecer pela ajuda. Escolhi Araranguá para viver e me orgulho muito em dizer que sou daqui, e que existe este apoio dos poderes municipais, como é o caso da Câmara de Vereadores”, disse o Coronel Ricardo Assis, que comanda o grupo de escoteiros.

 

Como funciona  o transpasse de recursos da “Câmara Solidária”

 

Criado pela atual mesa diretora, que é presidida pelo vereador, Daniel Viriato Afonso, o projeto “Câmara Solidária”, tem por objetivo economizar nos recursos de manutenção do Poder Legislativo para que sejam devolvidos à administração municipal.

Até o momento, boa parte dos contratos com empresas terceirizadas não foram firmados, diárias e custas com viagens de vereadores e servidores cortadas e outros benefícios deixaram de ser concedidos totalizando R$670 mil de economia. Este valor retornou ao Poder Executivo com a condição previamente ajustada com o prefeito, de que fossem aplicados em determinadas áreas como é o caso dos R$70 mil destinados as cinco entidades atendidas no primeiro semestre. “Tenho dito em diversas oportunidades que a intenção da Câmara Solidária é cuidar do dinheiro público com zelo. Não temos a necessidade de ganhar certos benefícios como vereadores. Este dinheiro pode ser aplicado em projetos para a população. Vamos manter esta linha até o final do mandato da mesa diretora. Espero que seja exemplo para os próximos comandos da casa”, finalizou Viriato.

A expectativa é que em 2017 sejam economizados R$ 1 milhão para aplicação em diversas áreas. Saúde, Assistência Social e Segurança Pública foram as primeiras a receber a contribuição.