Subsecretária de Políticas Sobre Drogas afirma que uso contínuo de drogas é questão de biopsicossocial
Embora esteja há pouco tempo atuando como subsecretária de Políticas Públicas Sobre Drogas, a psicóloga Priscila Laurindo Pessi, que assumiu a função no dia 24 de junho, está credenciada por possuir experiência no setor.
Trabalhando na Secretaria de Saúde desde 2004, ela já executou múltiplos cargos, incluindo o estágio, coordenação do CAPS, coordenação do Ambulatório de Saúde Mental e coordenação do Centro de Dependência Química. “Em cada um desses cargos tive a oportunidade de conhecer profissionais, pessoas e assimilar conhecimentos de rotina que colaboraram para aperfeiçoar-me no setor. Hoje tenho consciência que existem muitos desafios no combate ao uso de drogas. Ao mesmo tempo existe a certeza de que nossa equipe de profissionais está executando um trabalho sério, planejado e que tem proporcionado bons resultados para a sociedade”, afirmou Priscila.
Na sede da Subsecretaria de Políticas Públicas Sobre Drogas, na Rua Padre Antônio Liz Dias, próximo ao Terminal Urbano de Transporte Coletivo, também estão instalados o Ambulatório de Saúde Mental e o Centro de Dependência Química. Cada um destes órgãos possui profissionais específicos como médicos, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, telefonista e recepcionista. “Desde a mudança para este novo endereço, o atendimento pode ser ampliado e ficou mais humanizado. O fato de ocuparmos a estrutura, onde antes estava instalada uma residência ajuda nesse sentido. As pessoas e pacientes sentem-se mais à vontade. Outra vantagem é que aqui oferecemos atendimento específico contra o uso de drogas” observa.
Priscila salienta que várias ações paralelas são desenvolvidas pela Subsecretaria, com respaldo do Governo Municipal. “Além do permanente acompanhamento dos profissionais, realizamos o trabalho de orientação, promovemos reuniões, elaboramos diagnósticos e atuamos com projetos preventivos junto a comunidade, sobretudo com as escolas da Rede Pública Municipal. Também mantemos os grupos de família para combater a dependência química ou tratar a saúde mental. Simultaneamente a isso existe o atendimento individualizado de alguns pacientes. Essa situação depende de caso a caso”, explicou.
Hoje, são atendidos em média 150 pacientes por mês no Centro de Dependência Química e mais 200 no Ambulatório de Saúde Mental. “A data mundial contra as drogas é celebrada anualmente em 26 de junho, porém para nós que trabalhamos na prevenção e tratamento, todo dia é dia de combater essa dependência. O uso contínuo de drogas é uma questão biociclo social, pois ocasiona prejuízos para a família, além de causar danos físico, psicológico e social. No nosso entendimento, a internação do paciente é a última opção, nunca a primeira. Trabalhamos com essa filosofia”, finalizou Priscila Laurindo Pessi.