Secretaria Municipal de Saúde discute criação do PNAISP no Presídio Regional de Araranguá

 

 

 

As cidades brasileiras que possuem unidades prisionais estão aderindo à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em Araranguá, o Governo do Município, por meio da Secretaria de Saúde, demonstrou sua intenção em participar do programa do Ministério da  Saúde.

Um encontro neste sentido foi promovido na manhã de sexta-feira, 29 de maio, do qual participaram a secretária de Saúde, Rosane Kochann, diretor do Presídio Regional, Adércio Velter, Dirlei Ferri e enfermeira Lilian Nolla da Atenção Básica, Bruna Vanti, do Controle e Avaliação e Jean Assunção, enfermeiro do presídio.

De acordo com a secretária Rosane, o município de Araranguá já presta atendimento a todos os detentos do Presídio Regional, através da Unidade Básica de Saúde do bairro Polícia Rodoviária e disponibiliza um enfermeiro na unidade prisional, atendimento médico, distribuição de medicamentos, entre outros serviços de saúde.  Com este novo programa (PNAISP) do Governo Federal, cada unidade prisional, dependendo do número de pessoas privadas de liberdade devem contar com uma Unidade Básica de Saúde, com médicos, técnicos de enfermagem, farmacêutico, dentistas, técnico de saúde bucal, entre outros. 

Estrutura atual do PRA não comporta

A idéia do programa foi muito bem aceita pelo diretor do Presídio Regional, Adércio Velter, porém, a unidade prisional tem problema de falta de estrutura- inclusive com superlotação e para isso seria necessária a construção de um novo presídio. Para tratar desse assunto, um encontro entre as principais forças vivas do Município, Região, Estado e Governo Federal foi marcada para o próximo dia 22 de junho, a partir das 14 horas na 22ª SDR de Araranguá. Segundo a secretária de Saúde de Araranguá, Rosane Kochann, a idéia é definir ações com objetivo de que na Conferência Municipal de Saúde, marcada para o dia 02 de julho, “possamos levar como proposta de política os ajustes necessários para que o programa seja implantado no município de Araranguá”, conclui.

 

 

Saiba Mais

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional entrou em vigor no dia 2 de janeiro de 2014, com o objetivo de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS.

Com a Pnaisp, o Serviço de Saúde no Sistema Prisional passa a ser ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS, qualificando a atenção básica no âmbito prisional, como a principal porta de entrada do sistema e ordenadora das ações e serviços de saúde pela Rede.