Cultura afro-brasileira evidencia valores artísticos, esporte e religiosidade

 

 

 

Com muita música, esporte e oração, a Praça Hercílio Luz teve um sábado diferente no último dia 12, com a Mostra da Cultura Afro-brasileira de Araranguá. O evento que integra a Primavera Cultural abriu espaço para mais uma expressão cultural presente no município. “O município tem a feito com que todas as expressões culturais de Araranguá sejam conhecidas da população e a cultura afro-brasileira é uma delas”, comenta o subsecretário de Cultura, Jair Anastácio. 

Durante a manhã e tarde do último sábado, as tradições africanas foram expostas através de três elementos: a religiosidade, coma 2ª Feira de Umbanda; o esporte, com a capoeira; e artístico, por meio de cantos. “A proposta é que a cada ano possamos trazer ainda mais elementos desta cultura ao conhecimento do público”, relata o subsecretário. A feira de umbanda foi organizada por um conselho de babalorixás, formado por Mário de Xangô, Lurdes de Iansã, Josivan de Ogum, Douglas de Xângô, Silvio de Oxalá e Nadir de Oxalá, enquanto a capoeira ficou por conta do Grupo Energia.

O coordenador do conselho, Mário de Xangô, ressalta a questão religiosa do evento. “A nossa religiosidade foi mostrada ao público explicando e apresentando os orixás e a função de cada um deles em relação à espiritualidade e a vida do ser humano. A palavra orixá significa força da natureza e criada por Deus para que nos ajudasse em nossas vidas, ligadas à natureza”, explica o babalorixá. O momento de religiosidade do grupo foi representado por orações, cantos e encerrou com uma confraternização, na noite de sábado, na sede esportiva do bairro Urussanguinha.

 

Desmistificação

Para o babalorixá Mário de Xangô, além de mostrar a cultura afro-brasileira à população, a Mostra também serviu para desmistificar preconceitos em relação à Umbanda. “Existem alguns trabalhos que não são de umbanda, mas muitos acreditam ser. Por isso a importância de desmistificar o preconceito existente sobre a umbanda. Nosso evento contou com diversos babalorixás compromissados com o crescimento de nossa religiosidade e fazer o bem a todos”, diz.

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