Profissionais da Saúde debatem ações sobre serviços de atenção à saúde mental

 

 

 

Com a nova configuração do Sistema Único de Saúde (SUS), a proposta de trabalhar na regionalização dos problemas através das redes de atenção tem feito com que a Secretaria de Saúde de Araranguá fortaleça ações a fim de humanizar o atendimento à população do município. Profissionais de saúde se reuniram na tarde da última sexta, dia 18, para discutir ações da Rede de Atenção Psico Social (RAPS), rede que integra os trabalhos de acesso à saúde mental.

A iniciativa conta com a parceria da Subsecretaria Municipal de Políticas Sobre Drogas e une os conhecimentos e experiências adquiridas durante o projeto Percurso Formativo, em que especialistas do município vivenciaram na cidade de Santo André/SP. “A cada mês, durante dez meses, dois profissionais da Saúde conheciam uma realidade diferente em Santo André, cidade localizada na região do ABC paulista e pioneira na luta pela saúde mental, tirando pessoas do isolamento para o convívio social. Experiências de lá que queremos introduzir e nosso município”, relata a coordenadora do projeto Percurso Formativo do RAPS, Sayonara de Araújo Pessoa.

Entre as ações que a coordenadora acredita ser possível trazer para Araranguá estão em trabalhos de prevenção e redução de danos. “É preciso se reinventar neste processo. Por isso acreditamos que através de ações preventivas e de redução de danos ligados às drogas e medicação excessiva sejam importantes, assim como trabalhar com terapias naturais”, diz a coordenadora ao acrescentar ainda o fortalecimento das estratégias de saúde da família e estruturação como passos para o êxito do projeto.

Para a secretária municipal de Saúde, Rosane Kochhann, os serviços de amparo aos pacientes com sofrimento mental devem ir além do que já é oferecido em trabalhos como o CAPS e ambulatório. “Este é um momento de construir um plano para o município que ofereça a estes pacientes mais do que oferecemos através dos serviços ambulatoriais e CAPS. Com isso envolvemos os profissionais da saúde como forma de integrá-los e envolve-los a fim de impulsionar todas as redes de serviços do governo”, comenta a secretária.