Quarenta e cinco focos de larvas da dengue em Araranguá
Além do Mato Alto, agora são mais quatro bairros identificados
Agentes de endemias, do Programa de Controle da Dengue, estão trabalhando visando identificar os focos de larvas do mosquito transmissor da dengue no município. Se num primeiro momento as ações desenvolvidas no bairro Mato Alto, apresentam resultado, em outros locais foram encontrados vários outros focos de larvas do mosquito da dengue.
A Vila São José já apresenta cinco focos de larvas o que provoca preocupação nas equipes de controle da doença. Na Divinéia, são dois focos, na Sanga da Toca, três; no Jardim das Avenidas, um; na Cidade Alta, um e no Mato Alto a maior infestação, com trinta e três focos.
A variedade de locais de encontro das larvas é que chama a atenção. Por exemplo: na Divinéia, as larvas foram encontradas, uma na armadilha e outra numa residência no pé de uma flor, a Bromélia.
Na Sanga da Toca, uma foi na armadilha, uma num pneu e outra num balde numa residência.
Segundo a agente de Endemias do Programa de Controle da Dengue, Geani Damiani, a fêmea põe os ovos nas paredes dos recipientes ou das plantas. “Quando em contato com a água o ovo eclode e após a eclosão dos ovos, os mosquitos podem voar em sete dias”, explica.
Outro dado interessante sobre os ovos é que depois de postos poderão durar até dezoito meses, se não estiverem em contato com a água.
O coordenador do setor Joélcio Anastácio explicou que o programa de controle da dengue continua com a atenção voltada para os números de registros de Aedes aegypti no município. “Esse ano os índices elevados despertam a nossa atenção e consequentemente nós queremos despertar a atenção de todos os moradores no município de Araranguá”. Explicou.
Assessoria de Imprensa.